Excerto do editorial da edição de 4 de Julho de 2014
Inauguramos a rubrica Café Central em Julho de 2014. Nela, Carlos Tomé regressa ao estilo de escrita através da qual consegue recuperar pequenas memórias de gente de Riachos. Neste caso, trata-se de gente castiça que frequentou o Café Central no final da década de 1960 e em toda a década seguinte.
Toda a gente se lembra do Café Central, que era no sítio onde hoje está um banco. Mas ninguém, como o filho do dono, terá memórias tão marcantes.
Com base em pequenos acontecimentos, expressões ou características dos personagens, conhecidos de todos nem que seja pelo nome, Tomé vai ligando a narrativa a outras memórias de Riachos dessa época, numa mistura suculenta entre realidade e ficção. São histórias que resultam de uma visão pessoal mas baseadas em factos. Esperemos que desfrute tanto delas quanto nós.