Não se pode dizer que seja invejável o terceiro lugar dos torrejanos no final da primeira fase, uma vez que o objectivo era, e continua a ser, a subida à 3ª divisão nacional. Uma carreira de grandes tremeliques em casa deixou os amarelos em posição fragilizada para o ataque ao primeiro lugar.O segundo lugar dos cartaxeiros, também deixa algo a desejar, pois a equipa de Cláudio Madruga comandou durante muito tempo, mas deu depois alguns trambolhões inesperados, com a consequente queda para a segunda posição.
Espanta mais o primeiro lugar do Ouriense, equipa de quem não se esperaria tanto, mas que soube ir acumulando pontos semana a semana e sem grandes perturbações chegar à liderança.
Contas feitas, e fazendo a divisão dos pontos por dois, como mandam os regulamentos, verificamos que a segunda fase vai ser muito equilibrada e que o campeão distrital está ainda muito longe de estar apurado.
A distância pontual maior é de 4 pontos, mas como as equipas se vão defrontar entre elas duas vezes, quer dizer que qualquer uma das seis finalistas depende apenas de si própria para chegar à conquista do título de campeão distrital.
Confirma-se assim aquilo que desde o início se adivinhava: este é o campeonato mais equilibrado dos últimos anos e não é fácil fazer prognósticos.
O Ouriense arranca na frente com 21 pontos, e o Cartaxo vem logo a seguir com 20. Os 19 pontos do Torres Novas e do Fazendense, correspondem a um atraso recuperável numa jornada só.
Mação e Alcanenense, ambos com dezassete fecham o lote das equipas que vão discutir o título.
Na série que vai lutar pela permanência, a ordem das equipas no arranque é a seguinte: Benavente, 17 pontos; U. Tomar, 13; Amiense, 12; Pego, 12; Samora 7 e Ouriquense 6, sendo que estas duas últimas são as mais sérias candidatas à despromoção.