No primeiro dia da primavera a igreja matriz do Pedrógão teve a sua reabertura, depois de um longo inverno de obras de beneficiação e trabalhos de conservação e restauro.
A recuperação do espaço físico do templo do século XVII contemplou todo o interior, nomeadamente os três altares em talha dourada, as imagens (cuja intervenção terminará em Junho), as pinturas murais (do arco e das ombreiras), o púlpito e o madeiramento das portas, mas também os trabalhos de limpeza das cantarias, revestimento do tecto e substituição parcial do chão.
O suporte financeiro destas longamente desejadas obras, cujas despesas ascenderam aos 124 mil euros, proveio em boa parte das receitas provenientes de iniciativas da comunidade católica pedroguense, como é o caso dos donativos das comissões de festas e de particulares.
Mário Taglialatela, o padre, ressalvou na missa da restauração do dia 21, o empenho da comunidade e de toda a equipa interveniente, assinaladamente da equipa de restauradoras conservadoras do património artístico, constituída propositadamente para a obra os trabalhos in situ em causa e coordenada por Madalena Maltez.
O Bispo de Santarém esteve presente na cerimónia dedicada à reabertura da igreja, coincidente com a comemoração dos 60 anos do Centro de Assistência Paroquial de Pedrógão.
A cerimónia terminou em beleza, com a casa cheia num concerto da centenária Sociedade Filarmónica União Pedroguense.