Carrilho assumiu-se como o futuro presidente da junta. Carlos Tomé, candidato da CDU à câmara, diz que o município não tem financiamento para a Casa da Cultura.

A CDU local convidou várias pessoas de Riachos ligadas à arte e à cultura para um debate de ideias. Bernardino Carrilho, cabeça de lista da CDU à assembleia de freguesia está confiante na vitória e parece estar já estar a arrepiar caminho. Durante esta auscultação, o candidato assumiu-se várias vezes como o próximo presidente da junta. No entanto, a tirada da noite pertenceu a Carlos Tomé, candidato da CDU à câmara, quando afirmou que a autarquia não tem dinheiro para construir a Casa da Cultura e que António Rodrigues já confessou não saber onde vai conseguir a verba necessária. Assim, a propalada Casa da Cultura poderá não passar de mais um projecto, para desespero dos agentes culturais riachenses.

Masofi, Marta Tomé, Raquel Carrilho ou Gomes Pereira foram alguns dos intervenientes nesta sessão que decorreu na sexta-feira, 18 de Setembro, na Casa do Povo. Pedro Barroso não pôde estar presente, mas enviou uma missiva com as suas sugestões. Já Célia Barroca recusou o convite por integrar a lista do BE.

Masofi sugeriu, por exemplo, um local sem grandes primores arquitectónicos, onde todos os artistas pudessem instalar o seu atelier. Outra das ideias que veio à liça, foi a aquisição do velho mercado de Riachos para ali instalar o mercado das artes, ou seja, um espaço destinado a artistas nas mais variadas vertentes, quer para trabalho, quer para exposição de trabalhos.