o riachense

Sábado,
20 de Abril de 2024
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O que dizer sobre algumas coisas em que nos meteram?

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A Câmara está muitíssimo endividada (perto dos 40 milhões), seguindo o conceito de gestão irresponsável, populista, ou utilizando um adjectivo agora mais exemplificativo, jardinista, de achar que não faz mal gastar o que não se tem, desde que se façam obras que elevem os responsáveis no palco político do desenvolvimento aparente.

A reorganização administrativa vem a caminho, com a cidade torrejana finalmente a observar a extinção das várias freguesias que não servem para nada, pois já é tudo feito pelos serviços da Câmara, como é normal numa povoação com a dimensão de Torres Novas. Segundo os critérios alinhavados pelo governo, Riachos irá manter a Junta, que na prática pouco mais é do que um mero símbolo da auto-determinação local, ou uma extensão dos serviços de manutenção da Câmara. Quanto ao resto do concelho, há Juntas que podem também vir a desaparecer, possivelmente nalgumas nas freguesias rurais que já estão sem médicos, sem escolas e sem outros equipamentos que ajudam a manter a população. Mas houve uma proposta levada a votação na assembleia destinada a baixar o IMI nas freguesias rurais que foi chumbada pelos próprios presidentes de Junta das terras que beneficiariam disso, vá-se lá perceber porquê. Começa agora, ou deveria começar, a reflexão em torno dos moldes em que vão ver reajustada a sua administração.
Na assembleia municipal já se fala com fatalidade do fecho das urgências hospitalares e, quem diria, a eventual venda do hospital até nos parece destoar pouco da ideologia do actual governo.
A ironia da capa desta edição de o riachense, um dos carros engalanados desenhados pelo professor Meireles para a festa da Bênção do Gado de 1966, num tempo de imaginação do porvir hoje invertido. Em Riachos, o caminho era o progresso, dizia-se de cada vez que se ajuntava o povo com vontade de celebrar a sua festa e identidade. Hoje há alguém que arrisque um tal optimismo?

 

André Lopes

 
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