o riachense

Quinta,
18 de Abril de 2024
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Tudo preparado para o início das aulas

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O início das aulas no Agrupamento General Humberto Delgado acontece a 14 de Setembro. Segundo o director do agrupamento escolar, o ano lectivo não vai começar a 100 por cento, “mas quase”. Ainda não se conhece o início das obras previstas, tanto para a escola Chora Barroso, como para a escola primária.

A habitual recepção aos alunos e encarregados de educação está marcada para a próxima segunda-feira. Os professores estão quase todos colocados, excepção para dois a três, que irão ter horários inferiores a dez horas semanais. “Estou convencido que, ao contrário do que tem acontecido, tudo estará resolvido até meados de Setembro”, afiança o António Mina, director do Agrupamento Humberto Delgado.

No que toca às obras anunciadas, tanto para a escola primária como para a Chora Barroso, o director já não apresenta o mesmo optimismo e é mais cuidadoso no discurso: “Apenas tenho a indicação que irão existir obras. Sei que o processo concursal está a decorrer, mas não sei se já está concluído. As últimas informações que recebi foram dadas em Junho pelo presidente da câmara. Não sei quando começam, nem em que condições”.

Mas as obras, a acontecerem em simultâneo com as aulas, não provocam apreensão a António Mina. Refere ter garantias de que a normalidade não será afectada: “Fiquei com a ideia que as obras irão decorrer por fases para minimizar qualquer inconveniente o mais possível”.

A possibilidade veiculada em Abril passado, de algumas aulas neste ano lectivo poderem decorrer em contentores, não é certa, mas o director defende que serão accionados os mecanismos para que decorram com as condições necessárias. “Não estou preocupado com essa situação. Estamos a falar de 300 alunos, professores, auxiliares e toda uma estrutura que terá que ser salvaguardada porque a escola não pode fechar. A autarquia e o Ministério da Educação irão salvaguardar todas essas condições”, atesta. No entanto, confessa que a movimentação de pessoas e materiais é um dos pontos que merece especial cuidado pelos responsáveis, quer da obra, quer da escola. “Mas quando há obras todos teremos de fazer um esforço para descomplicar aquilo que normalmente é complicado”.

Outra escola, mas o problema repete-se. É o que se passa com a ampliação da escola primária. O director também desconhece datas para o início dos trabalhos: “Não tenho nenhuma informação, não faço ideia de prazos e timings, apenas sei que irá ser lançada a primeira-pedra em breve. Creio que na altura as coisas serão despoletadas e os responsáveis da câmara virão falar comigo”.

Gripe A preocupa

No que diz respeito à pandemia da gripe A, o Agrupamento que terá à sua responsabilidade cerca de 900 alunos, está a cumprir todas as directivas emanadas pelo Ministério da Educação para minimizar ao máximo as consequências.

“Tal como solicitado, já elaborámos um plano de contingência e agora vamos despoletar medidas dentro das nossas possibilidades e sem contar com as obras previstas”, explicou António Mina.

Segundo o director, o plano de contingência vai ser divulgado em toda a comunidade escolar através panfletos e cartazes e já foram criadas equipas operativas: “Na primeira reunião com professores vamos informar quem são as equipas operativas que vão funcionar, quem está dependente de quem e quem serão os substitutos em caso de necessidade, entre outras informações”.

A escola Chora Barroso vai receber uma verba extra de 50 euros para aquisição de materiais, reforçada com uma quantia cedida pelo agrupamento e pela câmara Municipal. “Em conjunto teremos de criar uma série de mecanismos para salvaguardar a situação”, diz o professor, para acrescentar: “Mas é importante referir que não deverá ser só a escola a ter estes procedimentos. É importante que os pais conheçam os procedimentos e incutam nos alunos esses hábitos. Essa educação também terá que ser dada em casa e vou fazer passar essa mensagem na primeira reunião com os pais. Se eles vierem com algumas regras de casa, será mais fácil. Os pais terão que colaborar com a escola”.

Não irá existir um reforço de funcionários e o director espera que todos, incluindo professores, estejam muito atentos para detectar qualquer sintoma inicial de gripe A.

“Vai haver acréscimo de trabalho. Será precisa maior preocupação com limpeza sistemática de determinados locais, arejamento permanente das salas, limpeza de maçanetas, corrimões ou tampos de mesa. Vai ser complicado fazer a desinfecção de todos os materiais. Vamos ter que dar ao chinelo…”, diz, admitindo que “em nenhum local haverá condições para salvaguardar todas as situações. É impensável que um funcionário limpe uma mesa de meia em meia hora. Com mais funcionários salvaguardamos melhor? Sim, mas as escolas estão apetrechadas com meios necessários. É preciso é um esforço acrescido para que as coisas funcionem”.

Associação de Pais espera por respostas

A Associação de Pais ainda não foi informada sobre qualquer medida para combater a Gripe A. “Estou preocupado enquanto representante da Associação de Pais e enquanto cidadão comum. O período de férias terminou há pouco e em breve deverá haver novidades. Vamos aguardar para saber o que a escola pretende fazer”, afirmou Rui Cepo, presidente da Associação de Pais.

Cortar nas férias para comprar livros

Todos os anos, por esta altura, os pais com filhos em idade escolar, começam a fazer contas para poupar alguns euros no cada vez mais reduzido orçamento familiar. É necessário adquirir livros e diverso material escolar. As grandes superfícies respondem com campanhas atractivas, levando as famílias, por vezes, a gastar mais que o necessário. Mas também há casos em que é preciso abdicar das férias ou de outras mordomias para poupar algum dinheiro para os livros.

Tomando como exemplo o 9º ano, só os manuais escolares custam 156 euros e se juntarmos diverso material escolar necessário será necessário somar mais 70 euros.

Fátima, com duas filhas na escola, uma na 4ª classe e outra no 10º ano, sabe bem o que custa começar um novo ano lectivo: “O início das aulas provoca sempre um grande rombo no orçamento familiar e por isso temos de cortar noutras despesas como férias ou roupas. O estado devia suportar os livros até ao 9º ano, uma vez que o ensino é obrigatório”.

No ano passado, Fátima gastou cerca de 500 euros na aquisição de livros e diverso material escolar e este ano a verba ainda deverá ser superior. “Há quem gaste mais, mas as minhas filhas não são muito exigentes”, confessa. Habitualmente, esta mãe compra os livros para as suas filhas numa papelaria em Riachos, mas entende que os mesmos deveriam ser reutilizados: “A minha filha chumbou no oitavo ano e tive que comprar livros novos porque nesse ano o Ministério da Educação mudou os manuais. Os livros deviam dar, pelo menos, para quatro anos. Assim, poupava-se dinheiro. Não tem lógica alterarem os livros todos os anos porque são muito caros e os CDs e DVDs não são usados”.

Quanto à pandemia da gripe A, Fátima demonstra alguma preocupação, mas nada de exageros: “Ainda estamos em período de férias e ainda não recebi nenhuma informação da escola. Todos estamos preocupados, mas penso que há muito alarmismo em torno da questão”.

Papelarias descontentes com autarquia

A abertura das grandes superfícies desviou alguns clientes das papelarias de Riachos, sobretudo na aquisição de material escolar. Para agravar a situação, o atraso no pagamento dos subsídios por parte da câmara municipal levou os comerciantes a abdicarem da venda livros para o 1º ciclo. “As pessoas tinham um desconto nos livros, consoante o escalão de subsídio. Mas este ano duas papelarias de Riachos não aceitaram as condições da autarquia porque só pagam passado mais de um ano e nós temos de pagar a pronto. Assim, terei de vender apenas aos alunos que não beneficiam do subsídio”, afirmou Luís Rosa, proprietário da papelaria Jornalinho. Quanto ao preço dos manuais, Luís Rosa diz que os pais se queixam com frequência: “Dizem que são caros, pois têm de pagar a pronto. Não há facilidade de pagamento porque também tenho de pagar a pronto às editoras”.

Director aconselha aquisição de todos os livros e cadernos de actividades

“Todos e cadernos os livros devem ser comprados, mas não podemos obrigar encarregados de educação a comprar. Para que o processo de aprendizagem do aluno resulte são precisos mecanismos e um deles são os manuais. Mas se não compram como se poderão esperar resultados?”, questiona António Mina.

Estudantes não devem carregar pesos superiores a 10 por cento do seu corpo

Segundo o i-online, mais de 50 por cento dos rapazes e 70 das raparigas até aos 15 anos já tiveram dores de costas. Até aos nove anos as dores de costas são raras, mas à medida que a idade se aproxima dos 15 anos, as dores aumentam.

O principal problema, diz Francisco Kovacs, da Fundação Kovacs, uma instituição espanhola especializada em investigação médica de problemas na coluna vertebral, é que os estudantes carregam mochilas com pesos superiores a 10 por cento do seu corpo. Uma criança de sete anos que pese 25 quilos não deverá carregar mais do que 2,5Kg. Insistir no erro poderá levar a dores de costas crónicas quando adultos.

Actualizado em ( Quarta, 09 Setembro 2009 01:23 )  
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