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Sexta,
19 de Abril de 2024
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José Gomes sucede a Pedro Morte na direcção da Zona Alta

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A Zona Alta voltou ao escrutínio na sexta-feira passada, depois da assembleia-geral de Março ter sido inconclusiva. José Cândido Gomes, ex-vice presidente de Pedro Morte, liderou a única lista que foi a votos e será o presidente da direcção para o biénio 2011/2013. José Formigo continua como presidente da assembleia-geral, tal como Mário Dias no conselho fiscal.
O novo presidente tem vários projectos para o mandato, mas as dificuldades financeiras provocadas pela falta de subsídios camarários e retrocesso do apoio empresarial ameaçam colocar em causa o funcionamento normal da colectividade, assim como as taxas a pagar pela utilização dos equipamentos municipais. No entanto, deposita esperanças na colaboração da autarquia, dizendo que “o elenco camarário não é cego e está atento”.
Um dos objectivos de José Gomes é aumentar o número de praticantes nas várias modalidades, assim como o nível técnico dos treinadores: “Pretendemos fazer alguns ajustes para dar continuidade ao projecto iniciado há cerca de dois anos. Queremos técnicos bem formados para continuar a alcançar bons resultados”. Mas aqui surgem as dificuldades financeiras: “Hoje ninguém trabalha de borla. Ainda existem alguns carolas no associativismo, mas os técnicos exigem uma comparticipação financeira. As nossas propostas esbarram sempre aí”, lamenta José Gomes.
As modalidades, com cerca de 400 praticantes, têm tido pouco apoio das empresas, que apesar da crise, destaca o presidente, deveriam aproveitar melhor os benefícios fiscais decorrentes das doações. Para complicar mais a situação, a Câmara de Torres Novas deve à colectividade da Zona Alta cerca de 29 mil euros relativos à época 2008/2009. Quanto a 2009/2010 e 2010/2011, os subsídios ainda nem foram atribuídos, por isso não se podem contabilizar. “Essas verbas fazem-nos muita falta, pois se não fosse o bar já tínhamos fechado portas”, confessa José Gomes.
Com um encargo mensal de 6 mil euros para funcionários e treinadores, e de 650 euros para combustíveis, a Zona Alta não deve a fornecedores: “Não temos dívidas porque a tasquinha nas Festas do Almonda tem funcionado como balão de oxigénio e os directores também têm injectado algum dinheiro. Mas estamos a ficar asfixiados e não quero ser apenas o gerente de um bar. Se não houver um milagre, muitas colectividades fecham portas ou deixam de ter actividades”, diz o presidente da associação com 500 associados.
A Zona Alta, fundada em 1979, chegou a ter um projecto para uma nova sede, orçado em cerca de 500 mil euros, mas após algumas reuniões com a Câmara, a última das quais em 2009, surgiu a hipótese de uma parceria com uma construtora, para que a colectividade cedesse o espaço para andares, em troca de um espaço no rés-do-chão. Mas a Zona Alta não quis abdicar do ringue, onde muitos jovens passam os seus tempos livres e o processo ficou em stand-by.
De qualquer forma, para a nova direcção, o assunto não está na gaveta: “Uma nova sede não é urgente, mas é urgente começar a pensar nela”. Para isso, já foi formada uma comissão.

Taxas preocupam

A Zona Alta utiliza equipamentos municipais para a prática das suas modalidades, excepto no xadrez. “Temos excelentes equipamentos, mas continua a faltar uma pista de atletismo em condições no concelho”, lamenta o presidente. Por outro lado, o novo regulamento de taxas cria alguma preocupação nos dirigentes da Zona Alta: “Estamos com muito medo, porque não recebemos subsídios e ainda teremos de pagar para utilizar diariamente os equipamentos. Espero não ficar ainda mais asfixiado. Estamos na expectativa, pois o elenco camarário não é cego e está atento. Vamos aguardar”, conclui. N.M.      
 
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