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Ass. Património sem dinheiro para manter aberta Casa Memorial Humberto Delgado

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Câmara deve quase trinta mil euros

O Contrato de Emprego Inserção (Centro de Emprego) da funcionária responsável pela Casa Memorial Humberto Delgado, no Boquilobo, terminou em Fevereiro e, como a Associação para a Defesa do Património Histórico e Natural da Região de Riachos (ADPHNRR), que tutela o equipamento desde Outubro de 2009, não tem dinheiro para contratar um técnico a tempo inteiro, fechou a porta. Agora, quem quiser visitar a casa do “General Sem Medo” só o pode fazer mediante marcação no Museu Agrícola de Riachos, a outra estrutura gerida pela ADPHNRR.
A associação está numa situação financeira complicada porque a Câmara Municipal de Torres Novas lhe deve 28 mil euros, cerca de 14 mil relativos à venda da destilaria da Brogueira (negócio entre a autarquia e a Casa Memorial antes da fusão) e sensivelmente a mesma verba respeitante a subsídios.
 “O dinheiro que a Câmara nos deve, só da venda da destilaria, dava para ter tudo funcionar como deve ser. O atraso tem-nos provocado muitos problemas porque não podemos ter um funcionário e por outro lado, a parte mais antiga da Casa Memorial precisa de obras. É uma situação complexa e difícil. A Câmara é devedora e terá que nos pagar. Se pagasse com regularidade dava para reatar o funcionamento da Casa Memorial” afirma Trincão Marques, presidente da associação. Desde Março de 2010, a mensalidade referente à venda da Destilaria por cerca de 200 mil euros à Câmara é de 1200 euros.
Quanto aos subsídios, também em atraso desde Junho de 2009 (673 euros mensais), Trincão Marques diz que o museu tem características diferentes de outras colectividades. E volta a apontar a mira para a autarquia liderada por António Rodrigues: “O espólio é nosso, mas as instalações são da Câmara, sendo um museu integrado na rede museológica concelhia. Tem de ser entendido assim e o argumento permanente da crise tem que ser analisado com objectividade. Há crise para algumas coisas e não para outras?” questiona, para continuar: “A Câmara diz sempre que vai pagar, mas como já ando nisto há muitos anos, já sei como as coisas funcionam”.  
Apesar das dificuldades financeiras que estão a emperrar o normal funcionamento da associação, Trincão Marques olha para o futuro com algum optimismo: “Muito francamente, não vislumbro que o Museu Agrícola de Riachos possa fechar portas por falta de verbas. Embora esta afirmação peremptória possa sofrer alterações devido a vicissitudes da vida das pessoas. Não posso prever o que vai acontecer, mas no imediato não vamos deixar fechar”.  
Quanto Casa Memorial Humberto Delgado, “sendo uma situação difícil, não estamos desarmados no que diz respeito à intenção de manter o projecto. Se existisse a reposição, mesmo que parcial, da dívida reatava a abertura com a contratação de uma funcionária”.
Actualizado em ( Quarta, 06 Abril 2011 14:03 )  
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