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Organização lamenta falta de apoio

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Feira da Laranja no Pafarrão

A Associação Cultural, Desportiva e Recreativa do Pafarrão realizou a sexta edição da feira da laranja no passado fim-de-semana, coincidindo com o Carnaval, o que poderá ter prejudicado a afluência. A feira já era para ter sido em Fevereiro, mas a falta de uma resposta da Câmara Municipal de Torres Novas aos pedidos de apoio foi adiando o evento. E mesmo assim, só na sexta-feira é que a Associação soube que a autarquia iria emprestar as bancas. “Se não cedessem as bancas, os produtores tinham de trazer uns panos e vender as laranjas no chão”, adiantou Ana Isabel, presidente da colectividade do Pafarrão. “Vieram nove empregados camarários descarregar as bancas na sexta-feira de manhã e depois nós é que tivemos que as montar”, acrescentou Francisco Amado, vogal da direcção.
Mas as críticas à edilidade torrejana prosseguiram, pois no domingo à tarde, Ana Isabel ainda não tinha a certeza se ia ter uma banda filarmónica a abrilhantar a feira: “Ficou de vir uma banda, mas ainda não sabemos se vem ou não. A Câmara não nos confirmou e estamos à espera”. A banda acabou mesmo por não aparecer. Já Francisco Amado lamentou falta de divulgação do certame por parte da autarquia: “Era uma grande ajuda para nós. Assim, as pessoas nem sabem que há feira”.
Apesar das contrariedades, a sexta edição da feira da laranja decorreu conforme as expectativas, mesmo com ameaça de chuva. Estiveram presentes 20 produtores de laranja, todos da freguesia de Chancelaria e 12 vendedores de doçaria, licores e artesanato, que deram um colorido diferente ao largo da aldeia.
Maria dos Anjos, da Chancelaria, ocupava uma das primeiras bancas à entrada do certame. Vende laranjas há mais de 50 anos e participa na feira desde o início, não tanto pelo negócio, mas mais pela confraternização: “Não venho aqui pelas vendas, mas pelo convívio com as minhas colegas”. A vendedora diz que enquanto puder vai continuar a participar: “Não gostava de deixar cair esta feira que já é uma tradição”. E até criticou outros vendedores que não participaram, preferindo ficar na banca à beira da estrada de Fátima. “Os fregueses vinham à mesma aqui…”, afirma Maria dos Anjos, que vende também nos mercados de Tomar, Torres Novas, S. Mamede “e ao sábado aqui pelas serras”. Mercados que já tiveram melhores dias: “Estão muito fracos. As pessoas vão às grandes superfícies comprar laranjas que não prestam”, confessa enquanto ajeita as laranjas da sua banca, enfeitada com balões, talvez para captar a atenção dos fregueses. N.M.
Actualizado em ( Quarta, 09 Março 2011 15:00 )  
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