o riachense

Sexta,
03 de Maio de 2024
Tamanho do Texto
  • Increase font size
  • Default font size
  • Decrease font size

Obras não foram feitas por falta de capacidade financeira

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF
Na última Assembleia de Freguesia do ano, para além dos membros da assembleia, apenas um cidadão compareceu por breves momentos.
Nesse dia 13 de Dezembro, o relatório de actividades de 2010 foi necessariamente aprovado por unanimidade, sem que antes não tivesse existido a discussão de alguns pontos.
Nomeadamente a brevidade do documento, cuja conclusão justifica a incapacidade financeira para a execução dos objectivos com a falta de correspondência da Câmara, nomeadamente no que respeita ao incumprimento de protocolos destinados a obras específicas. “O facto de o relatório de actividades de uma freguesia com 6 ou 7 mil habitantes ter apenas uma página A4 diz tudo: não se fez nada”, concluiu José Jacinto, eleito pelo PSD.
As conclusões de Jacinto e Bernardino Carrilho (CDU) alinharam-se: “Vivemos numa terra desgraçada, por causa da Câmara de Torres Novas”, disse o autarca do PSD. Já Carrilho afirmou que a Junta continua a contradizer-se ao apontar repetidamente que a Câmara não corresponde, mas que continua a confiar nela. José Figueiredo respondeu que a oposição confunde o que é da responsabilidade da Junta e da Câmara, enaltecendo o facto de que quando a Câmara cede o material, a Junta executa, como no caso do calcetamento da rua Dr. Moreira.
Mais uma vez as contingências foram referidas (despesas fixas absorvem 80 % do orçamento anual da Junta, existindo apenas dois funcionários),
mas o executivo ainda verbalizou alguns trabalhos feitos durante do ano, como o arranjo de vários caminhos agrícolas, o levantamento, mapeamento e digitalização do cemitério, a ligação em rede dos computadores da Junta, ou ainda na área sociocultural, com os apoios pontuais às colectividades e famílias desfavorecidas.
A falta de informação foi trazida à liça por Carrilho para justificar a insatisfação notória dos cidadãos riachenses, o que leva “ao cenário triste desta audiência vazia”. Mais uma vez, a oposição foi concordante no que respeita à principal e reiterada função da Junta de Freguesia: fazer pressão contínua para que a Câmara proceda às obras e cumpra os protocolos: “Em lado nenhum se consegue saber dos resultados da pressão”, anunciou Jacinto.
 
Orçamento 2011
Na Assembleia de Freguesia de 13 de Dezembro foi votado e aprovado por unanimidade o plano de despesa e receita da Junta para o ano 2011. Os valores rondam o habitual, sensivelmente igual ao do ano passado. O orçamento é de 124 mil euros, sendo que das receitas totais, 70 mil vêm da administração central e 30 mil referem-se a protocolos de manutenção com a câmara. Na parte das despesas, 80 mil destinam-se ao pessoal, sobrando apenas 44 mil euros para o resto das contas e aquisições.
Quanto ao plano de actividades, refira-se a realização de trabalhos de consolidação e restauro de estruturas edificadas na vila, de uso público.

Doação do terreno junto ao rio rectificada
Depois de ter sido aprovada na Assembleia de Freguesia, a doação da parcela de terreno junto ao Rio Almonda, inicialmente intencionada ao dito Parque de Merendas, será finalmente rectificada. O terreno, agora legalmente na posse da freguesia e uma mais-valia reconhecida pelo presidente da Junta e por diferentes bancadas da assembleia, entra agora numa fase de reflexão e planeamento: “É altura de começar a pensar seriamente em fazer ali alguma coisa”.
Cardoso quer colocar em discussão pública os destinos do espaço para pedir um projecto à Câmara que vá ao encontro da visão acordada pelos riachenses. O presidente da Junta acredita que dentro de dois anos será possível usufruir do espaço.

20 bacalhaus de Natal para famílias carenciadas
A Junta de Freguesia informou que enriqueceu os 20 cabazes de Natal que a escola Chora Barroso vai dar a outras tantas famílias desfavorecidas, com um bacalhau para cada, contribuindo assim para atenuar desigualdade social numa altura em que a solidariedade é ainda mais relevante.

Jacinto propõe assembleia extraordinária junto ao Centro de Saúde.
Uma das medidas para atender à necessidade de uma maior proximidade da Junta com a povoação, foi a realização de assembleias de freguesia extraordinárias sempre que houver assuntos que necessitem de discussão. Um dos assuntos mais falados nas últimas semanas foi a falta de médicos no Centro de Saúde provocada pela aposentação de mais uma clínica em Novembro. A reportagem do assunto no último número d’o riachense foi apontada como exemplo de informação que estimulou a discussão entre os cidadãos sobre um assunto tão premente.
Ambas as bancadas da oposição defenderam a urgência de uma reacção da freguesia perante o que considerou ser uma carência que cria dificuldades graves a muitos riachenses. José Luís Jacinto avançou então com uma proposta à mesa da assembleia que deixou todos pensativos: a realização de uma sessão extraordinária junto ao Centro de Saúde, ao ar livre.
A ideia foi bem acolhida por vários membros da assembleia (o presidente António Simões esteve ausente, sendo a Mesa assumida por Rodrigo Teixeira), chegando a ser sugerido o novo jardim adjacente para a sua realização na próxima Primavera.

Pede-se pressão política para acabar com a pressão sobre as colectividades
“Não nos podemos vergar à força dos partidos ou das cores” foi o mote com que José Luís Jacinto apelou à coesão política para obstar medidas municipais que dificultam a vida às colectividades. Eleito pelo PSD nas assembleias de Freguesia e Municipal, o deputado lamentou a aprovação em Assembleia Municipal das propostas do PS de António Rodrigues para a taxação da divulgação das actividades das colectividades -nomeadamente as angariações de fundos -  e para não atribuir subsídios em 2011.

Colectividade em apuros
José Júlio Ferreira, eleito para a Assembleia de Freguesia pelo PS e membro da comissão administrativa do Clube Atlético Riachense, enalteceu na sessão da A.F. a ajuda dada pela Junta ao clube. Referiu que, tomando conta do tratamento do relvado, torna viável a participação no campeonato nacional da 3.ª Divisão. “Tenho acompanhado o nosso Atlético pelo país nos jogos fora e pergunto-me cada vez mais: o que é que o Riacho (sic) anda a fazer no meio destas equipas?” atirou José Júlio, comparando com a disparidade existente entre a excelente prestação do Atlético e as condições que tem para trabalhar.
O deputado pediu também pressão política junto da Câmara para o apoio à colectividade desportiva, referindo que “o Atlético é representativo da terra” e que, se a equipa sénior vier a acabar por incapacidade financeira, é certo que arrastará as camadas jovens.
A necessidade das camadas jovens é também uma preocupação para o dirigente e deputado. O campo dos Casais Castelos, melhorado pela direcção anterior do clube para acolher as equipas jovens, obriga a uma despesa mensal significativa. Além de pedir solicitações de apoio financeiro da Câmara, José Júlio Ferreira reforçou que a construção de um relvado sintético não é assunto esquecido, facto agravado pelo concelho de Torres Novas ser o único que não tem um relvado sintético público para as equipas jovens dos clubes.
Actualizado em ( Quinta, 23 Dezembro 2010 10:38 )  
{highslide type="img" height="200" width="300" event="click" class="" captionText="" positions="top, left" display="show" src="http://www.oriachense.pt/images/capa/capa801.jpg"}Click here {/highslide}

Opinião

 

António Mário Lopes dos Santos

Agarrem-me, senão concorro!

 

João Triguinho Lopes

Uma história de Natal

 

Raquel Carrilho

Trumpalhada Total

 

António Mário Lopes dos Santos

Orçamentos, coisas para político ver?
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária