o riachense

Quarta,
08 de Maio de 2024
Tamanho do Texto
  • Increase font size
  • Default font size
  • Decrease font size

Equipamentos desportivos geridos por Empresa Municipal

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF

A Câmara de Torres Novas aprovou, com o voto contra da CDU e a abstenção do PSD, a reestruturação da TMTN

  - Teatro Municipal de Torres Novas. Agora, a empresa municipal (EM) que já geria o Teatro Virgínia e toda a sua actividade cultural, irá também ficar responsável pela gestão de equipamentos desportivos.

Segundo a autarquia, esta reestruturação é uma necessidade técnica, que vai permitir desburocratizar processos e agilizar a gestão dos diversos equipamentos desportivos como o Palácio dos Desportos, ginásio municipal, pavilhão de Riachos, piscinas ou os campos de ténis. O vereador Carlos Tomé (CDU) votou contra por considerar que a perspectiva política que está subjacente à proposta é errada. “Percebo que existe a necessidade de agilizar as coisas, mas só isso não justifica. A EM não é uma questão técnica, mas política para transferir responsabilidades”. O vereador afirma ainda que se trata de uma perspectiva empresarial da gestão municipal e que as empresas municipais têm sido criadas muitas vezes por razões de engenharia financeira: “No entanto, tem havido nos últimos tempos uma inversão de tendência, sendo certo que recentemente alguns municípios estão a extinguir empresas municipais porque não resolvem os problemas do município e provocam outros”.
Por outro lado, Carlos Tomé diz que a Câmara ao transferir os equipamentos, num valor superior a 10 milhões de euros, e a sua gestão para a empresa, o município perde esse património e deixa de ter condições para promover, dinamizar e apoiar quem faz mexer o concelho a esse nível, ou seja, os clubes e associações desportivas.
Questiona ainda como vai ser possível que os equipamentos desportivos comecem a dar lucro a partir de 2011, quando até aqui têm dado prejuízo. “Será um verdadeiro milagre”, frisa.
Em jeito de resposta, Isabel Ribeiro, directora do Departamento Administrativo e Financeiro, esclareceu que não é possível continuar a acumular défice com estes equipamentos e Rodrigues insistiu que o que está em causa é a rentabilização dos meios para poupar dinheiro, sendo que a EM não vai aumentar a despesa.
Por seu lado, vereador do PSD, Carlos Simões, que substituiu João Sarmento ausente no estrangeiro, absteve-se na votação, mas também mostrou alguma desconfiança: “Possivelmente está a criar uma empresa com capacidade de endividamento brutal”. E logo Rodrigues atirou: “Está enganado”. O vice-presidente Pedro Ferreira também assegurou que a EM não vai criar endividamento, mas mais receita.
Rodrigues esclareceu que não é favorável às empresas municipais, mas foi obrigado a dar o braço a torcer para minimizar os custos e rentabilizar os meios da Câmara.
Mesmo assim, Carlos Simões não ficou muito convencido: “Mantenho as minhas dúvidas, mas quero acreditar que seja uma excepção àquilo que tem sido as empresas municipais deste país”.

Actualizado em ( Quarta, 20 Outubro 2010 17:56 )  
{highslide type="img" height="200" width="300" event="click" class="" captionText="" positions="top, left" display="show" src="http://www.oriachense.pt/images/capa/capa801.jpg"}Click here {/highslide}

Opinião

 

António Mário Lopes dos Santos

Agarrem-me, senão concorro!

 

João Triguinho Lopes

Uma história de Natal

 

Raquel Carrilho

Trumpalhada Total

 

António Mário Lopes dos Santos

Orçamentos, coisas para político ver?
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária