o riachense

Sexta,
03 de Maio de 2024
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“O presidente não tem nada para apresentar”

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José Luís Jacinto analisou o trabalho da Junta

Na Assembleia de Freguesia, João Cardoso foi criticado por não defender os interesses dos riachenses.

O presidente não se pôde defender porque esteve ausente, de férias. As maiores críticas foram motivadas pela parca actividade apresentada neste primeiro ano de mandato e, sobretudo, por algumas das promessas eleitorais, como a Casa da Cultura ou a remodelação do Largo de Riachos, ainda não terem saído da gaveta. Impossibilitado de participar, João Cardoso enviou aos membros da Assembleia uma carta onde faz o balanço da actividade da Junta e apresenta algumas intenções.
 José Luís Jacinto (PSD) não esteve com meias medidas e começou logo ao ataque: “A informação do presidente só refere o futuro, mas não relata o que já foi feito durante um ano de mandato, porque não tem nada para apresentar”.
Cardoso justifica no documento que o jardim da vila sofreu atrasos imprevistos e que irão ser ultrapassados em breve. Quanto à Costa Brava, espera por novidades sobre o início das obras de remodelação, enquanto na estrada da Unital deverão ficar concluídas até final deste mês.
O autarca anuncia ainda a construção de um passeio na Rua 1º de Janeiro, plantação de árvores na SOPOVO, limpeza das lixeiras e levantamento de viaturas abandonadas.
José Luís Jacinto não estava muito satisfeito e prosseguiu as críticas salientando que desapareceram dois projectos da informação prestada pela Câmara na última Assembleia Municipal: a Casa da Cultura e a remodelação do Largo de Riachos. E João Cardoso voltou novamente a estar na mira: “O nosso presidente de Junta ainda não interveio na Assembleia Municipal em defesa da freguesia. O silêncio não é de ouro, mas de conivência. Gostava que o executivo da Junta fosse mais activo junto da Câmara.
A propósito da Casa da Cultura, Bernardino Carrilho (CDU) disse que “está a ser passada uma esponja por esse emblema eleitoral. Não podemos ficar impávidos e serenos”.
Jacinto voltou a usar da palavra para fazer um pedido à Junta, representada por Dulce Sá: “Gostava que o executivo apresentasse, por escrito, na próxima sessão, um esclarecimento sobre a conclusão do pavilhão, falta de médicos, largo de Riachos, parque de merendas e problemas de trânsito”. Dulce Sá prometeu que ia questionar Cardoso sobre estes assuntos.

Autarcas apelam à união dos riachenses

Na última sessão da Assembleia realizada em Junho, João Cardoso informou que o balcão da Segurança Social ia mesmo encerrar, o que se veio a verificar no final de Agosto. Nesse sentido, António José Pereira Jorge (CDU) recordou que foi aprovado um voto de protesto contra o encerramento do balcão. “A directora da Segurança Social já respondeu?”, questionou.
António Simões respondeu que ainda não recebeu qualquer resposta e que iria voltar à carga.
Pereira Jorge decidiu então, colocar mais lenha na fogueira: “Está na altura dos riachenses fazerem mais qualquer coisa, nem que seja barulho para defender os seus interesses”.
Jacinto sugeriu marcar uma reunião entre a Assembleia, Junta e Segurança Social com carácter de urgência, frisando que a carta a enviar, deve ser acompanhada por um abaixo assinado. E também concordou com Pereira Jorge: “Temos de ser nós, riachenses, a lutar por aquilo que é nosso”.
Depois das críticas e dos apelos à união em defesa da Freguesia, a Assembleia aprovou a instalação de um busto de Fernando Cunha, na rotunda com o mesmo nome, no Tocha. A proposta foi apresentada à Junta de Freguesia por várias associações e esta remeteu o documento à Assembleia.    
No período dedicado ao público, Joaquim Madeira lamentou a destruição do já escasso património local: “Riachos é uma terra pequena com pouco património, mas ainda tem algum. Foi com alguma tristeza que vi derrubado o portal da Quinta da Várzea pelo novo proprietário, quero crer, que com licença. A Associação para a Defesa do Património não funciona. Ou não se apercebeu ou assobiou para o lado”. N.M.
Actualizado em ( Quinta, 07 Outubro 2010 09:18 )  
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