o riachense

Quinta,
02 de Maio de 2024
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Ciclista dos Casais Castelos pedalou 300 km em solidariedade com a Madeira e Haiti

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No domingo de Páscoa, pelas oito da manhã, José Tomás, Edi Tomás e David Vieira iniciaram uma viagem de 300 km em bicicleta pelo distrito com o objectivo de sensibilizar as pessoas para oferecerem um donativo à Madeira e ao Haiti. A acompanhá-los esteve João Vieira num carro de apoio.
“Sabemos que a vida está difícil, mas decidimos embarcar nesta aventura com o objectivo angariar fundos para ajudar as pessoas mais prejudicadas pelas catástrofes que abalaram a Madeira e o Haiti”, explicou José Tomás, 63 anos, pouco depois das 13 horas do dia 6 de Abril, na chegada ao largo de Casais Castelos. Atrás dele, cada um na sua bicicleta, seguia o seu neto Edi Tomás e David Vieira, ambos com 17 anos.
O primeiro dia ligou Casais Castelos a Montargil, onde pernoitaram no parque de campismo. No dia seguinte, os três ciclistas pedalaram até Fátima e na última etapa, percorreram o percurso entre a cidade religiosa e Casais Castelos.
Ao longo da viagem foram alertando as pessoas para a importância da solidariedade. No final, era impossível saber o montante angariado, porque quem quis fazer o seu donativo, teve de fazê-lo através de transferência bancária para a Caritas. “Isso é o menos importante, pois o que interessa é que as pessoas participem. Alguma coisa se há-de ter juntado”, afirma José Tomás, um apaixonado pelas bicicletas, tendo já dado sozinho a volta a Portugal.
Por outro lado, a iniciativa foi bem recebida nas várias localidades e demonstração de solidariedade foi recíproca: “Fomos bem acolhidos em todo o lado. Pernoitamos no parque de campismo de Montargil gratuitamente e em Fátima também fomos muito bem acolhidos”, acrescenta João Vieira.
Tudo decorreu bem, excepto o apoio recusado pela Câmara de Torres Novas e a falta de civismo de alguns automobilistas. “Tivemos ajuda da Junta de Freguesia de Riachos, Caritas e do Governo Civil, enquanto que a Câmara de Torres Novas nos deixou de parte. Não precisávamos de apoio logístico, nem de dinheiro, apenas de ideias”, salienta o ciclista de 63 anos. “Os condutores deviam ter mais cuidado quando encontram ciclistas na estrada. Alguns não têm respeito nenhum pelos ciclistas”, conta José Tomás, que seguia atrás da comitiva no carro de apoio e foi-se apercebendo das manobras perigosas dos condutores.
José Tomás ainda enfrentou outra dificuldade, para a qual já estava mais ou menos preparado: “O tempo estava mau para dormir em tendas e numa das noites, deitei-me com os pés frios e acordei com os pés frios. Faz parte do sacrifício…”.
Quanto ao cansaço, o ciclista não teve grandes problemas porque treina duas ou três vezes por semana e já tem muitos quilómetros nas pernas. Já os seus companheiros mais novos não dizem o mesmo: “Subir a serra de Minde foi muito custoso. Até fiquei assustado quando comecei a subir”, confessa Edi Tomás com a concordância de David Vieira, que acrescenta: “Mas valeu a pena, porque fomos bem recebidos em todo o lado”. N.M.
Actualizado em ( Quarta, 14 Abril 2010 15:44 )  
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