Por outro lado, António Rodrigues adiou o início dos trabalhos no Centro Escolar para conseguir maior comparticipação do QREN. Estará concluído em Dezembro deste ano.O lançamento da primeira pedra do Centro Escolar de Riachos teve lugar em Setembro, mas desde dessa data pouco foi feito nas traseiras da escola primária, exceptuando a vedação do espaço, montagem de uma grua e a remoção de algumas terras, pela empresa responsável, a Tecnorem. Na altura, ainda antes das eleições, António Rodrigues, presidente da Câmara, prometeu que as obras, onde se incluía a remodelação da escola Adães Bermudes, iriam começar na segunda-feira seguinte e que estariam prontas um ano depois, ou seja, em Setembro de 2010. O projecto estava orçamentado em 1,5 milhões de euros, comparticipados em 50 por cento pelo QREN.
No entanto, existem novidades importantes no processo, que segundo António Rodrigues, estiveram na origem desta pausa nos trabalhos: afinal, a escola Adães Bermudes já não vai ser remodelada, e, o mais importante, a Câmara fez um compasso de espera para entregar a candidatura para todo o Centro Escolar que agora terá uma comparticipação de 80% em vez dos 50% iniciais previstos pelo QREN.
Rodrigues garantiu ainda que o Centro Escolar estará concluído no dia 31 de Dezembro de 2010.
Quanto à escola Adães Bermudes, cujo velho e degradado edifício já não suporta a recuperação, será demolida e reconstruída tal qual a original, garantiu António Rodrigues. Para ontem, terça-feira, estava prevista uma reunião entre técnicos camarários, Junta e Assembleia de Freguesia para debater o assunto e esclarecer todas as dúvidas.
Na segunda-feira contactámos João Cardoso para fazer um ponto de situação e o autarca escusou-se a entrar em grandes pormenores antes da reunião onde iriam ser explicadas as razões que levaram a Câmara a avançar para a demolição.
Já as diferentes forças da Assembleia de Freguesia também preferiram esperar pela reunião para depois tecer comentários. No entanto, a opinião foi unânime: o novo edifício deverá ser uma cópia fiel do actual, construído no início do século passado, para perdurar em memórias futuras. Por outro lado, foi relembrado que a Câmara já poderia ter recuperado o edifício há muito tempo, dando a entender que existiu falta de vontade política.
“Há cerca de 15 anos, quando Pereira Jorge era presidente da Junta, a CDU apresentou uma proposta à Câmara para a recuperação da Adães Bermudes com financiamento de 70%...” recorda Bernardino Carrilho (CDU), que diz preferir a reconstrução do edifício, tal como foi feito noutros concelhos em escolas do mesmo arquitecto, “mas se não é possível, espero que se mantenha a traça original”.
Rodrigo Teixeira (BE) também diz que a autarquia torrejana recusou em tempos a remodelação da escola: “Há cerca de oito anos poderia ter sido feita uma candidatura com comparticipação de 75%, mas a Câmara recusou argumentando que não tinha os restantes 25%”. O deputado do BE também deseja que a nova construção mantenha a traça original, assim como António Simões (PSD) que acrescenta ainda que a Assembleia de Freguesia vai exigir o aproveitamento das cantarias.
A nova Adães Bermudes será uma das valências no Centro Escolar que tarda em arrancar. Se António Rodrigues explicou que esteve à espera de uma fase de candidaturas ao QREN mais benéfica para o município, João Cardoso tem uma opinião ligeiramente diferente, mas sem grandes certezas: “Penso que a Câmara ainda não terá chegado a acordo com a empresa que exige garantias financeiras para avançar com os trabalhos. No entanto, julgo que o problema está prestes a ser resolvido e que a obra vai recomeçar em breve”.
No entanto, existem novidades importantes no processo, que segundo António Rodrigues, estiveram na origem desta pausa nos trabalhos: afinal, a escola Adães Bermudes já não vai ser remodelada, e, o mais importante, a Câmara fez um compasso de espera para entregar a candidatura para todo o Centro Escolar que agora terá uma comparticipação de 80% em vez dos 50% iniciais previstos pelo QREN.
Rodrigues garantiu ainda que o Centro Escolar estará concluído no dia 31 de Dezembro de 2010.
Quanto à escola Adães Bermudes, cujo velho e degradado edifício já não suporta a recuperação, será demolida e reconstruída tal qual a original, garantiu António Rodrigues. Para ontem, terça-feira, estava prevista uma reunião entre técnicos camarários, Junta e Assembleia de Freguesia para debater o assunto e esclarecer todas as dúvidas.
Na segunda-feira contactámos João Cardoso para fazer um ponto de situação e o autarca escusou-se a entrar em grandes pormenores antes da reunião onde iriam ser explicadas as razões que levaram a Câmara a avançar para a demolição.
Já as diferentes forças da Assembleia de Freguesia também preferiram esperar pela reunião para depois tecer comentários. No entanto, a opinião foi unânime: o novo edifício deverá ser uma cópia fiel do actual, construído no início do século passado, para perdurar em memórias futuras. Por outro lado, foi relembrado que a Câmara já poderia ter recuperado o edifício há muito tempo, dando a entender que existiu falta de vontade política.
“Há cerca de 15 anos, quando Pereira Jorge era presidente da Junta, a CDU apresentou uma proposta à Câmara para a recuperação da Adães Bermudes com financiamento de 70%...” recorda Bernardino Carrilho (CDU), que diz preferir a reconstrução do edifício, tal como foi feito noutros concelhos em escolas do mesmo arquitecto, “mas se não é possível, espero que se mantenha a traça original”.
Rodrigo Teixeira (BE) também diz que a autarquia torrejana recusou em tempos a remodelação da escola: “Há cerca de oito anos poderia ter sido feita uma candidatura com comparticipação de 75%, mas a Câmara recusou argumentando que não tinha os restantes 25%”. O deputado do BE também deseja que a nova construção mantenha a traça original, assim como António Simões (PSD) que acrescenta ainda que a Assembleia de Freguesia vai exigir o aproveitamento das cantarias.
A nova Adães Bermudes será uma das valências no Centro Escolar que tarda em arrancar. Se António Rodrigues explicou que esteve à espera de uma fase de candidaturas ao QREN mais benéfica para o município, João Cardoso tem uma opinião ligeiramente diferente, mas sem grandes certezas: “Penso que a Câmara ainda não terá chegado a acordo com a empresa que exige garantias financeiras para avançar com os trabalhos. No entanto, julgo que o problema está prestes a ser resolvido e que a obra vai recomeçar em breve”.
