o riachense

Sexta,
03 de Maio de 2024
Tamanho do Texto
  • Increase font size
  • Default font size
  • Decrease font size

Casa Memorial Humberto Delgado reabriu

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF
Foi precisamente a 13 de Fevereiro, dia do 45º aniversário do assassinato de Humberto Delgado , que foi reinaugurada a sua Casa Memorial (CM), no Boquilobo, de onde era natural e viveu na infância.
Em jeito de apelo a tantas outras imagens do anúncio da liberdade, a cerimóniafoi apresentada na varanda da casa onde nasceu o general que enfrentou Salazar. Foi nela que Trincão Marques criticou algumas perspectivas recentes do Estado novo, que “conduzem ao seu branqueamento”, e que a abertura da CM deve ajudar a preservar “a memória da gravidade” do regime ditatorial.
Iva Delgado, filha e presidente da fundação com o nome de Humberto Delgado, marcou presença e afirmou, emocionada, que o legado do seu pai tem de continuar a ser transmitido às novas gerações, agradecendo a actuação da Associação de Defesa do Património Histórico e Natural da Região de Riachos em impedir que a casa voltasse à degradação em que estava antes de ser transformada em museu, em 1996.
Volta agora a estar aberta ao público num horário normal de expediente, e com reforçadas apropriações comunitárias: “A Casa Memorial Humberto Delgado terá duas linhas museológicas; uma da etnografia e outra da liberdade”, proclamou Carlos Trincão Marques, presidente da Associação da Defesa do Património.
Luís Mota, director do Museu Agrícola de Riachos, salientou que o local “não é apenas um museu, é um centro cívico” e que as comunidades envolventes deverão ser um dos principais intervenientes na programação de actividades, sendo criados pontos de ligação entre o tema da cidadania e liberdade e as realidades territoriais e culturais.
O novo projecto museológico, denominado “Memória Viva – Património, Museologia e Cidadania”, agrega o Museu Agrícola de Riachos e a Casa Memorial. Com esta fusão, acrescenta-se à linha da Etnografia (memória da ruralidade e agricultura), a linha de História Contemporânea, ambas convergentes no que diz respeito ao valor pedagógico que irá influenciar o incremento de visitantes.
A estrear este novo período da CM, está patente nas suas divisões uma exposição de fotografias sobre o “Boquilobo e as suas Gentes”. A exposição, em que se podem ver diversos momentos do quotidiano no Boquilobo e na região, nos princípios do século XX, estará patente por tempo indefinido.
Foi também adiantado o desejo de criação futura de um núcleo documental e iconográfico na antiga escola primária do Boquilobo, que alberga neste momento o Motoclube Garças Rolantes.
O momento foi ainda marcado pela actuação das “Camponesas de Riachos” e pelo sobrevoo de duas réplicas de aviões dos anos 60, provenientes do Aero Clube de Leiria.
Actualizado em ( Sexta, 12 Março 2010 01:25 )  
{highslide type="img" height="200" width="300" event="click" class="" captionText="" positions="top, left" display="show" src="http://www.oriachense.pt/images/capa/capa801.jpg"}Click here {/highslide}

Opinião

 

António Mário Lopes dos Santos

Agarrem-me, senão concorro!

 

João Triguinho Lopes

Uma história de Natal

 

Raquel Carrilho

Trumpalhada Total

 

António Mário Lopes dos Santos

Orçamentos, coisas para político ver?
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária