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Tarde de alegria no XXV Festival da Canção Infantil e Juvenil de Torres Novas, Pró CRIT

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O Teatro Virgínia recebeu, no passado dia 17 de Outubro, o XXV Festival da Canção Infantil e Juvenil de Torres Novas, Pró-CRIT, onde se comemoraram 25 anos de canções inéditas. Este importante evento renasceu após quatro anos de interregno, tendo o presidente da Direcção do CRIT, Pedro Ferreira, afirmado: “É com orgulho que vejo ressurgir este espectáculo, e recordo hoje, com comoção, o primeiro festival que teve lugar exactamente aqui no Teatro Virgínia. Desde essa data, todos os que por aqui passam tornam-se embaixadores pró-CRIT”.

Este festival teve a sua primeira edição no ano de 1982, com o objectivo de angariar fundos para o Centro de Recuperação Infantil Torrejano.
O evento do último Sábado teve a participação de 12 concorrentes oriundos de várias zonas do país, 6 do escalão infantil e 6 do escalão juvenil, tendo sido este último uma novidade no festival. A apresentação do espectáculo esteve a cargo de Marta Pereira, modelo e actriz, e Jorge Branco, apresentador e director de programas e informação da Torres Novas FM.
A acompanhar as canções concorrentes, esteve o coro do 25.º Festival da Canção Infantil e Juvenil de Torres Novas, Pró-CRIT, formado por 37 crianças dos 7 aos 15 anos, regido pelo maestro Carlos Gameiro. O coro abriu ainda o espectáculo interpretando o hino do festival “É Bom Ser Criança”, da autoria de Pedro Ferreira, e composição de Carlos Alberto Moniz.
A lista das canções a concurso foi a seguinte: “Canção de Sonho e de Paz”, intérprete Joana Rodrigues, 11 anos (Seixal); “Sonhos”, intérprete Salomé Silveira, 9 anos (Abrantes); “Já não sei”, intérprete Sofia David, 5 anos (Vieira de Leiria); “Tenho um Bonequinho”, intérprete Sancha Fonseca, 6 anos (Caldas da Rainha); “Crianças de Portugal”, intérprete Beatriz César, 10 anos (Almada); “Sonhei”, intérprete Maria João Gonçalves, 7 anos (Torres Novas); “Mãos que Ajudam”, intérprete Inês dos Anjos, 14 anos (Pinhal Novo); “Jardim dos Sonhos” intérprete Sérgio Silva, 15 anos (Seixal); “A Uma Só Voz”, intérpretes Cristiana Silva e Ana Lúcia Silva, 14 e 12 anos (Alpendorada e Matos); “O Meu Segredo”, intérprete Joana Batista, 14 anos (Torres Novas; “Vamos Ver o Sol”, intérprete Ana Rita Gomes, 12 anos (Venda do Pinheiro) e “As Mãos de Minha Mãe”, intérprete Diana Vilarinho, 12 anos (Seixal).
As canções foram avaliadas por um júri formado por Saraswati (pianista e directora artística do Coral Sinfónico de Portugal), Eduardo Bento (professor de filosofia), Cristina Ventura (representante da Gala Regional dos Pequenos Cantores “Caravela D’Ouro” da Povoação – Açores), Sandra Videirinho (responsável regional do Departamento de Santarém do Montepio), Manuela Pinheiro (vereadora da educação, bibliotecas e museus da Câmara Municipal de Torres Novas), Elsa Vieira (membro do Teatro da Meia Via), Vítor Ferreira (director pedagógico no Conservatório de Música do Choral Phydellius de Torres Novas), Helena Azevedo (professora de dança), Carlos Lima (jornalista, fotógrafo e músico) e Filomena Sacramento (membro das antigas Comissões Organizadoras do Festival dos Pequenos Cantores de Torres Novas).
O festival contou ainda com a participação especial da representante da Gala dos Pequenos Cantores “Caravela D’Ouro” da Povoação – Açores, Solange Sousa, de 11 anos, que interpretou a canção “Janela do Olhar”. Outra actuação que abrilhantou o festival foi a de Né Ladeiras, com Nuno Patrício e Vasco Casais, interpretando os temas “Sinhô” e “Deusa Mulata”.
O momento alto do festival foi a apresentação de uma coreografia com a participação dos alunos do CRIT/Escola “O Corpo da Dança”/Coro do 25.º Festival da Canção. A apresentação comoveu o público, mostrando que a arte é universal, diluindo quaisquer limitações físico-motoras. A alegria de uma criança vai muito além das suas dificuldades.
Depois de muitos nervos e ansiedade, chegou finalmente o resultado da decisão do júri, momento por que todos esperavam.
Foram atribuídos 15 prémios, distribuídos da seguinte forma: Melhor Música Infantil, Melhor Letra Infantil e Melhor Canção Infantil -  “Canção de Sonho e de Paz”, Melhor Interpretação Infantil e 2.ª Melhor Canção Infantil – “Sonhei”, 3.ª Melhor Canção Infantil – “Sonhos”, Melhor Música Juvenil, Melhor Letra Juvenil, Melhor Interpretação Juvenil e Melhor Canção Juvenil – “Jardim dos Sonhos”, 3.ª Melhor Canção Juvenil – “O meu Segredo”, 2.ª Melhor Canção Juvenil – “Vamos Ver o Sol”. O terceiro prémio do festival foi para a canção “O Meu Segredo”, o 2.º prémio para o tema “Vamos Ver o Sol” e finalmente a grande vencedora da tarde, a canção “Jardim dos Sonhos”.
Aos vencedores foi entregue o troféu Nica (Mascote do CRIT), feito em cerâmica, totalmente produzido na instituição e pintado à mão, ostentando no peito a medalha correspondente ao prémio (bronze, prata ou ouro).
Foi de facto uma grande tarde de alegria que deixa como mensagem o refrão do hino do festival “Como é bom cantar, como é bom ouvir, como é bom dançar, com a lua a sorrir, quero ir na dança, quero ser criança”.

Ana Paulino
Actualizado em ( Quarta, 21 Outubro 2009 16:06 )  
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