o riachense

Domingo,
28 de Abril de 2024
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Filarmónica realizou 2.º Encontro de Bandas em Riachos

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Na tarde do passado domingo, dia 18, Riachos voltou a receber um encontro de bandas filarmónicas, o segundo a integrar o programa das comemorações do 125.º Aniversário da Sociedade Velha Filarmónica Riachense. Fizeram parceria com a Banda riachense as congéneres de Sines e de Alcoentre.

No caso da Banda de Música dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre, tratou-se da retribuição tradicional neste tipo de eventos, já que há 3 anos, a banda de Riachos havia estado em Alcoentre num evento do género. Mas já no que diz respeito à banda de Sines, tratou-se de uma visita em primeira mão que, assim, ficará agora a aguardar a “obrigatória” visita dos riachenses a Sines.
Não esteve muita gente a ver e ouvir. Nem nas ruas, nem no salão da Casa do Povo, talvez porque era tarde de futebol, talvez porque estava demasiado calor para sair à rua, talvez porque a promoção do evento tivesse sido tímida...ou, enfim, até talvez porque os riachenses não apreciem eventos do género. Fosse pelo que fosse, a verdade é que as bandas mereciam mais público, e as pessoas que tanto se esforçam por realizar estas coisas mereciam mais retorno...
Abriu o concerto a banda sineense, que apresentava em palco cerca de trinta músicos, muitos dos quais, aliás, como reforço. Não admira, pois que o repertório fosse um conjunto de peças bem ritmadas, de forte sonoridade: “76 Trombones”, “Avantia”, “Mame Medleey” (com um solo de bombardino, o que não é muito vulgar), “The Invencible Eagle”, “African Symphony” (peça muito bonita, onde pontifica o brilhante som dos trompetes) e “Hollywood Milestones” (um medleey com músicas de filmes conhecidos como “Dr. Jivago”, “Guerra das Estrelas” ou “Ben-Hur”) foram as peças apresentadas, com mestria, sendo indisfarçável que os músicos são gente profissional que domina os instrumentos.
De realçar o facto do maestro desta banda, Rui Fonseca e Costa, ter já uma grande relação de afinidade com a Filarmónica Riachense, pois, sendo colega e amigo de carlo Mendes, foi a quem este recorreu para fazer os arranjos musicais que permitiram realizar o Hino do Atlético, a Marcha de St.º António Padroeiro, ou as peças que Célia Barroca cantou ou que o Rancho bailou ao som da Filarmónica Riachense. Foi-lhe retribuído merecido e longo aplauso por isso.
Seguiu-se a banda de Alcoentre, também ela com cerca de uma trintena de músicos em cena, mas estes muito mais jovens que a anterior, a mostrar que há ali também um belo trabalho de formação. O som foi mais sinfónico, mais suave, mais melódico que o da banda anterior. Um estilo mostrado em peças como “March for a Celebration”, “Pacific” (música lindíssima, de Carl Stommen), “Arrows of Lightning” (com um belo solo de flauta, a fazer lembrar a flauta andina), “Juliska” (muito conhecida, mas nem por isso menos bonita) e o paso doble “Los Toreros”. Também aqui a curiosidade de ver o seu jovem Maestro José Veloso a reger sem recurso à tradicional batuta.
Encerrou o concerto, como não poderia deixar de ser, a banda anfitriã. Os mais de sessenta músicos que Carlos Mendes levou a palco tocaram “La Primitiva”, “Carmina Burana” (a fabulosa partitura da famosa ópera), “Pacis Valley” (tão espectacular como difícil de executar), “Into the Storm” (bem ao género da espectacular “the Maelstrom” que a banda já deixou de executar há uns meses), “Who’s That Masked Man” (em estreia absoluta, uma interpretação deste fabuloso medleey que integra músicas de filmes bem conhecidos) e “Let’s Make Music” (um número ligeiro que, como sempre faz a encerrar os concertos, o maestro deixou que os seus músicos interpretassem sem a sua regência).
Quem tivesse dúvidas da excelência da banda riachense, ouvisse os testemunhos e a admiração final dos forasteiros. Vale a pena trabalhar assim, vale a pena formar assim, vale a pena comemorar, assim, 125 anos de vida. E, por isso, vale a pena começar a contagem de outros 125, pelo menos.

JMM

 
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