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Carlos Gomes, candidato do CDS à câmara: “Queremos ganhar um lugar no executivo”

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Militante do PSD durante 23 anos, mas por divergência de opiniões abandonou o partido há cerca de seis anos. Agora, Carlos Gomes, 59 anos, engenheiro técnico, surge como candidato do CDS à câmara de Torres Novas, depois do convite pessoal de Paulo Portas.
Carlos Gomes já tem experiência política, pois desempenhou dois mandatos na assembleia municipal e três mandatos na assembleia de freguesia de Chancelaria.

Entrevista e foto: Nuno Matos

 

Tendo um passado ligado ao PSD porque aceitou ser o candidato do CDS?
Estava disponível para colaborar com o CDS e quando Paulo Portas veio a Torres Novas disse-me que tinha que ser eu o candidato. Fiquei orgulhoso, mas sem palavras, porque já não queria voltar à política. Reflecti e decidi aceitar o convite.

Já tinha pensado na hipótese de ser o cabeça de lista do CDS?
Não. Apenas já tinha sido sondado para integrar uma lista do CDS, mas nessa altura estava ligado ao PSD.

E sente-se preparado?
Julgo que sim, pois já tenho alguma experiência política.

Qual o balanço que faz da gestão de António Rodrigues?
Preferiu uma gestão vocacionada exclusivamente para a cidade, com gastos demasiados que terão que ser pagos pelas novas gerações. Rodrigues não se tem importado com o aumento da dívida. Embelezou a cidade, mas os problemas no centro histórico continuam por resolver. Os resultados do CHERE ainda não são visíveis. Todo o saneamento básico das freguesias foi feito ainda no tempo do PSD. Tem-se visto por aí algumas pavimentações, mas os esgotos continuam a faltar.

Concorda com a construção do palácio dos desportos, novas piscinas, remodelação do teatro Virgínia e da praça 5 de Outubro?
Deveria ter existido maior contenção nos gastos. Temos o exemplo do teatro Virgínia, onde a maior parte dos espectáculos dão prejuízo. Não estou contra a sua renovação, mas contra a forma como tem sido gerido.
 
Quais são os objectivos do CDS?
Queremos ganhar um lugar no executivo, para sermos uma oposição crítica, mas construtiva

Mas tendo em conta os resultados de 2001 e 2005, onde o CDS desceu de 3,2 para 1,6%, a tarefa será árdua…
Estou convencido que agora vamos subir. Basta analisar os resultados das europeias e legislativas. O CDS não está parado.

Quais são os principais pontos do seu programa eleitoral?
Aumento do apoio social e dos cuidados de saúde, melhoria das vias de circulação com destaque para a variante do Bom Amor e estrada do Alvorão, revitalização e remodelação do centro histórico, aumento da segurança na cidade com polícia municipal ou guardas-nocturnos, mais sinalização turística, saneamento básico, criação de uma via verde para atendimento no Urbanismo, onde deveria existir um gabinete para obras particulares e outro para obras urbanísticas, melhor ordenamento urbanístico na cidade onde se inclui rápida conclusão do PDM, criação de um gabinete de apoio às juntas de freguesia, melhor utilização do PRODER, maior fomento à prática desportiva com a revisão dos critérios de atribuição de subsídios e extensão dos TUT a todas as freguesias do concelho.

O que é que a câmara pode fazer para combater o problema da falta de médicos?
Deve intervir e pressionar o ministério da Saúde, o que não tem acontecido.

António Rodrigues tem lançado muitas primeiras pedras. Considera que é eleitoralismo?
Cá estaremos para ver se serão concluídas. Em relação ao parque de estacionamento do Almonda, o presidente referiu que os custos de estacionamento serão reduzidos, mas não acredito, porque será uma empresa que vai estipular os preços sem que a câmara possa intervir.

Porque é que os torrejanos devem votar em Carlos Gomes?
Porque vou defender os munícipes, basta ver o nosso programa eleitoral.

Está disponível para uma eventual coligação?
Neste momento não. Essa decisão compete à comissão política concelhia e que respeitarei.

 

Actualizado em ( Quarta, 07 Outubro 2009 23:11 )  
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