Muito provavelmente, nem nos seus melhores sonhos Pedro Ferreira esperaria um resultado destes: não apenas a vitória, já esperada, e a maioria absoluta, que a oposição ainda esperava que não acontecesse, mas um reforço da posição do PS, que sobe de 4 para 5 o número de vereadores! O quinto da lista, recorde-se, é o riachense Carlos Ramos, que pelos vistos foi um trunfo bem jogado pela maioria socialista.
A esta hora, Ferreira bem pode colocar a mão em pala e fazer alguma ironia: a oposição, alguém a viu por aí?
De facto, e depois de um mandato em que houve bastante combatividade dos partidos da oposição e, até, de uma campanha, em especial do BE, que criou algumas ilusões de um resultado mais repartido e de uma futura vereação que obrigasse a atender a algumas ideias que não saíssem apenas das hostes socialistas, pode dizer-se que os resultados da oposição equivalem quase à sua invisibilidade, se não mesmo ao seu desaparecimento! Um vereador para o BE (Helena Pinto), que já o tinha, outro para o PSD (João Quaresma de Oliveira, que substitui Henrique Reis na função)... e o falhanço, depois de tantos anos, da CDU, que não resistiu à saída de Carlos Tomé.
PS - 5
PSD - 1
BE - 1
CDU - 0
CDS - 0