A resposta é o Largo Manuel Simões Serôdio. A constatação é fácil, basta ficar algum tempo no ponto de encontro de muitos riachenses e verificar a autenticidade da afirmação.
Isto transmite segurança, à partida. Mas os factos são contraditórios e contundentes: O estacionamento da Casa do Povo, é sazonalmente fustigado por ondas de assaltos; Recentemente foi levado um automóvel do parque da estação de comboios. No próprio largo já houve incidentes com grupos de jovens problemáticos. Mas os agentes da Guarda Nacional Republicana dirigem-se ao largo de Riachos, como é conhecido, não para patrulhar a zona, mas com a função de multar automóveis estacionados e fechar alguns cafés às 02h00.
Os condutores queixam-se do excesso de zelo das autoridades no que toca às infracções de estacionamento, em proporção inversa para com o combate ao crime. Uma das questões centrais prende-se com os dois lugares reservados a táxis, que está sinalizado com equipamento não homologado, deixando em aberto a sua validade. Também, porque o espaço não é ocupado desde há dois anos (aquando da reforma do último taxista a fazer serviço no local), a par da decisão da autarquia em mudar a praça, os condutores reclamam o estacionamento. É uma questão burocrática, que precisa ser resolvida. “Aquilo actualmente não serve para nada”, revelou um cidadão que prefere o anonimato.
A multa por estacionar no local ronda os 60 euros, mas pode ser contestada num prazo de quinze dias após recepção do auto.
