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Quarta,
24 de Abril de 2024
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Continuam a matar o rio Almonda… mas alguém está a fazer algo novo

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Mário Costa e o movimento Vamos Salvar o Almonda têm chamado as atenções para os focos poluidores
 
O rio Almonda continua a ser pouco mais que um cano de esgoto, onde todos os despejos de matérias poluidoras são possíveis, sem que as autoridades ambientais actuem.
 
No primeiro fim-de-semana deste mês de Junho foram feitas várias descargas no rio ou nas ribeiras que a ele afluem, alterando a cor da água a cada dia - esbranquiçada nuns dias e acastanhada noutros, sempre com aspecto denso - e deixando no ar cheiros nauseabundos. Vários leitores nos fizeram chegar fotografias deste cenário em vários pontos do rio, em Riachos e junto ao Paul do Boquilobo.
 
As denúncias foram apresentadas às entidades ambientais mas não obtiveram grandes resultados, quer na brigada ambiental da GNR quer no Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (nas instalações do próprio Paul do Boquilobo) e na Câmara Municipal, uma vez que todas manifestaram incapacidade para agir. A situação foi denunciada nas redes sociais e um popular, Mário Costa, decidiu meter os pés na lama e ir à procura da fonte poluidora.
 
Percorreu o rio e as ribeiras, gravou tudo em vídeo, e conseguiu obter indícios dos locais onde terão ocorrido as descargas, mas provas concretas não conseguiu uma vez que as descargas são feitas fora de horas e em locais longe da vista. Publicou na página do Facebook Vamos Salvar o Rio Almonda os vídeos que permitem acompanhar todos os passos que deu no rio em busca das fontes poluidoras.
 
Ainda assim, Mário Costa não desiste da sua luta e colocou já nalguns pontos um mecanismo de alerta para alterações repentinas da qualidade das águas.
 
Também a vereadora municipal do Bloco de Esquerda, Helena Pinto, colocou a questão na reunião da Câmara de 9 de Junho, ilustrando a denúncia com várias fotografias a comprovar o estado lastimoso do rio, mas não encontrou grande eco nos autarcas da maioria, e o BE convocou uma acção de protesto nas imediações do Torreshopping, junto à ponte sobre a ironicamente chamada ribeira da Boa Água, no passado dia 12, para chamar a atenção para a necessidade de defender o rio.
 
Entretanto, a Câmara de Torres Novas e a empresa Águas do Ribatejo (AR), responsável pelo fornecimento de água e pelo saneamento público, em comunicado conjunto enjeitam responsabilidades e negam que as descargas possam ter tido origem nas recentemente concluídas ETAR de Riachos e Torres Novas, pois garantem que as águas residuais, que depois de tratadas são encaminhadas para o rio, não apresentam o aspecto pastoso e esbranquiçado que se viu no troço do rio entre o Nicho e o Paul do Boquilobo no início do mês.

Actualizado em ( Quarta, 08 Julho 2015 12:22 )  
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