o riachense

Quinta,
25 de Abril de 2024
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Edição 739 - 22 de Fevereiro

A Feira Medieval é um evento pesado em termos financeiros para a autarquia, afirmou Pedro Ferreira no lançamento da quinta edição, que se realiza em Junho deste ano. São 100 mil euros do erário municipal gastos na organização da feira, contratada à Turrisespaços.
 
A forte aposta e a eleição da feira como o “evento cultural mais importante” do concelho obrigam ao contínuo crescimento do evento, que nunca será auto-sustentável em termos financeiros, e por isso, percebe-se que tal dependa também de uma maior estratégia de comunicação e atracção de públicos. Públicos não só externos, os turistas, mas também internos, especialmente se atendermos ao programa de financiamento europeu que lhe deu arranque em 2011, cujo propósito era desenvolver a vertente imaterial do processo de revitalização do centro histórico, em particular através do envolvimento da comunidade e o real regresso das pessoas ao centro da cidade.
 
Ora, na prestação de contas das feiras medievais observa-se sempre uma boa fatia do orçamento gasta com publicidade, para divulgar o evento, em jornais regionais, nacionais, televisões e ecrãs das caixas multibanco. Contudo, os jornais do concelho nem um tostão viram.
 
No lançamento da feira deste ano, voltou a ser anunciado que apenas vai ser gasto dinheiro nos mesmos divulgadores e que aos jornais locais vai ser pedida… publicidade gratuita.
 
N’O RIACHENSE guiamo-nos por critérios de interesse jornalístico e de informação da região, por isso não podemos deixar de dar as notícias. No entanto, a contínua decisão de não colocar publicidade nos jornais locais leva-nos a recusar qualquer pedido de divulgação gratuita ou de colaboração que vá para lá desse nosso papel enquanto jornal local, e a denunciar a continuada política de chulice que a Turrisespaços e a Câmara fazem aos jornais do concelho - pelo menos a alguns - enquanto esbanjam milhares e milhares de euros em campanhas e promoções noutros jornais e suportes publicitários que mais não servem que para mostrar a sua snobice e manias de grandeza.
 
Ao contrário do nosso desejo, a Câmara terminou a sua relação comercial com o jornal há vários anos, não fomos nós. A proposta de publicidade gratuita de um evento financeiramente pesado para a Câmara traz óbvios proveitos à organização do evento, mas ao jornal que a faz não traz qualquer proveito. 

 
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