o riachense

Quarta,
24 de Abril de 2024
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Muitas actividades novas para o quinto ano do NAR

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O Núcleo de Artes de Riachos continua a expandir a sua actividade, abraçando praticamente muitas áreas de expressão artística e, acima de tudo, abraçando muita gente que tem apetências artísticas por revelar.
 
É precisamente o aspecto da descoberta dos talentos escondidos que o NAR tem valorizado. A maior parte dos actuais membros do NAR já praticavam algum tipo de arte, mas guardavam-na na gaveta, diz António Júlio Pereira Jorge. E para continuar a trazer à tona essas experiências que muitas vezes são auto-reprimidas, o NAR compõe uma extensa agenda de actividades para que possa haver a maior partilha possível e adesão ao desenvolvimento dessas apetências artísticas dos riachenses.
 
A organização de artes já nos habituou à sua festa de aniversário em Janeiro (foi a 4.ª este ano), momento em que apresenta do seu plano de actividades. Assim foi no domingo, 20 de Janeiro, numa tarde de revelação de novas actividades e de música e poesia.
 
Entre as principais iniciativas previstas para 2014 está a edição de dois livros de colectâneas, onde os artistas do NAR imortalizem obras suas: um de artes plásticas e outro de poesia.
 
E há várias novidades frescas. O grupo do teatro, criado desde o início mas cujo arranque nunca chegou a acontecer, está finalmente em produção e vai apresentar algumas encenações de peças curtas este ano. Os ensaios do grupo cénico já começaram.
 
Outra novidade é o grupo de promoção da cultura riachense. Com uma abrangência maior do que as artes, destina-se à divulgação da história e da cultura de Riachos. A primeira iniciativa será um concurso de questões. Após a abertura das inscrições, três concorrentes serão seleccionados para uma sessão de perguntas sobre Riachos, a realizar no dia 16 de Fevereiro. As questões vão desde as funções e os objectos dos boieiros (certamente com a ajuda do Museu) até a acontecimentos recentes, como resultados desportivos do Atlético. É uma forma de dar conhecimento às pessoas sobre a sua terra, diz Pereira Jorge. Entretanto, também uma caminhada cultural está a ser organizada, para o dia 9 de Fevereiro. Percorrem-se caminhos da freguesia enquanto também se percorre a história e a cultura riachenses.
 
Uma estreia completa será também o grupo de produção escrita, pensado em duas áreas diferentes: poesia e contos e histórias. À semelhança dos serões de poesia, o NAR vai realizar tertúlias culturais no terceiro fim-de-semana de cada mês, onde cada membro pode levar os seus escritos.
 
Na área da fotografia, projecta-se uma exposição de fotografias antigas de pessoas de Riachos, nomeadamente fotografias de família, através de uma recolha de exemplares. Na área da gastronomia, a bússola vai virar-se para o interior, visto que os jantares de apoio a colectividades vão passar a ser dedicados ao próprio NAR. A instituição do Dia do NAR contemplará um jantar para a angariação de fundos para as restantes actividades.

Cantadeiras no NAR?
Também pertencente ao Museu Agrícola de Riachos, o grupo de cantares tradicionais As Camponesas de Riachos completa 15 anos no em 2015. Júlia Proença foi à festa do NAR para dar os parabéns e um presente invulgar: ofereceu As Camponesas ao NAR.
 
Num dramático anúncio, a célebre cantadeira anunciou que em 2015 o grupo vai terminar, devido à idade avançada das componentes e porque há vários anos que tentam sem sucesso encontrar jovens raparigas para ensinar e assim renovar o grupo. “Vamos fazer tudo para chegar aos 15 anos, mas depois acabou-se”, disse Júlia Proença, que antecipa uma grande festa de despedida daqui a um ano e meio. A alternativa é a integração no NAR, onde poderão ser mais facilmente ser encontradas substitutas às actuais componentes, mas Pereira Jorge não aceitou, dizendo que as Camponesas ainda têm muito para dar. 

Morreu Amélia Pinheiro
O NAR disse adeus a uma das suas artistas. A torrejana Amélia Pinheiro faleceu aos 67 anos de idade. Além de manter actividade artística em Torres Novas, vinha colaborando com o NAR desde a sua formação. Depois de aposentada (trabalhou no Notário em Torres Novas) tornou-se uma pintora dedicada. Foi autora de um dos murais do Bairro de Santo António e foi uma das primeiras artistas a merecer uma exposição individual no Museu. Durante 40 anos foi coralista do Choral Phydellius, que lhe dedicou o concerto de Reis deste ano, assim como a Inês Pereira.
 
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