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Quarta,
24 de Abril de 2024
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Aumentam as expectativas sobre as obras da Águas do Ribatejo

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 A ETAR de Riachos vai ser reabilitada
 
A empresa intermunicipal Águas do Ribatejo classificou como “em curso” a empreitada de execução do subsistema de saneamento de Riachos, que inclui a reabilitação da ETAR (orçamentada em 2,7 milhões de euros), a ampliação da rede de drenagem da Costa Brava e a reconstrução do emissário do Tocha. O total do orçamento para as obras em Riachos é de 4,5 milhões (incluem ainda a remodelação das estações elevatórias (EE) de Meia Via, Bênção do Gado e TVT, a construção das EE de São José, Casais Castelos, Unital e Quinta de Melo e a requalificação da rede de drenagem da Rua Padre Cruz e parte da Rua Carlos da Luz) e, segundo o último comunicado da AR, recebido na semana passada, as obras já decorrem há um mês.
A Junta de Freguesia foi de facto informada, há várias semanas, dos constrangimentos que iriam ser causados na circulação rodoviária e pedonal nas zonas em que incidem os trabalhos, e de que existiriam alguns problemas na negociação com um proprietário de um terreno, cuja solução já tinha sido encontrada, mas a verdade é que, na prática, ainda não se observaram quaisquer trabalhos significativos na freguesia.
Em Torres Novas, a empreitada do subsistema de saneamento (com um custo de 3,2 milhões) inclui a construção da nova ETAR, em substituição da actual, entre outras obras com arranque previsto para o dia 2 de Dezembro.
As muitas obras programadas pela AR para melhorar os sistemas de saneamento de Riachos e Torres Novas (em especial as duas ETAR) são tidas como fulcrais no bem-estar das populações e para o processo de recuperação ambiental, em especial do rio Almonda, que está dependente em grande parte do estado de efluentes como a Vala das Cordas (que, por sua vez, recebe várias descargas de diversas zonas industriais) e outros a montante de Riachos. 
O processo de remodelação da ETAR de Riachos arrasta-se há vários anos; a malograda estação de tratamento das águas residuais da freguesia inteira de Riachos nunca funcionou bem por ter sido subdimensionada, e é há muitos anos conhecida por ser a principal fonte poluidora da Vala das Cordas, que desagua no rio Almonda.
Mesmo que ainda não sejam vistas, as obras agora anunciadas fazem esperar que, finalmente, estas situações fiquem resolvidas.
 
 
 
Projecto para o Almonda na Azinhaga suscita preocupação

No período dedicado à intervenção do público na última reunião da Câmara Municipal da Golegã, no dia 27 de Novembro, o azinhaguense Carlos Santos quis alertar o executivo para os riscos que a obra “de ornamentação” das margens do rio Almonda na zona antiga da aldeia, desde a rua do Lobo até à Ponte do Cação, podem acarretar para o bem-estar da população habituada a estar junto ao rio. A obra é da autoria da Câmara, fruto de uma candidatura a fundos comunitários, e tinha início previsto para o final do verão passado.
Com a construção de um açude, o volume de água naquela zona será maior em grande parte do ano, mas a estagnação constituirá um perigo num rio em que frequentemente os níveis de poluição são elevados e até tóxicos para a fauna aquática. Segundo Carlos Santos, é esta a perspectiva de muitos azinhaguenses, que guardam algumas reservas quanto ao verdadeiro impacto do projecto de remodelação e embelezamento das margens do rio.
“Ficamos com as margens bonitas, mas depois as pessoas vão-se afastar do rio, porque o cheiro vai ser insuportável”, disse o munícipe, que pediu ao executivo para contactar a Câmara Municipal de Torres Novas e a empresa Águas do Ribatejo para discutir o assunto, visto que “toda a gente sabe de onde vem a poluição que, de vez em quando, faz os peixes boiarem em vez de nadarem”.
Rui Medinas mostrou-se aberto para pedir uma actualização sobre o decorrer dos concursos e das adjudicações das obras que a AR classifica como “uma requalificação total dos sistemas que vai resultar num melhor ambiente e mais qualidade de vida para as populações locais”. 
Quanto ao projecto municipal de embelezamento das margens do rio na Azinhaga, Medinas quis sossegar o auditório, dizendo que o projecto pode ser referenciado como sendo de “boas práticas”, em termos ecológicos, visto que contempla uma escada de peixes na zona do açude.
Já as reservas do presidente da Junta da Azinhaga quanto ao projecto, residem noutro aspecto. De acordo com Vítor Guia, um dos objectivos da construção de um açude seria a contribuição para a irrigação das alvercas, mas a localização prevista no projecto actual não o permite por questões técnicas. O presidente da Câmara disse que, depois da adjudicação da obra, será possível fazer pequenas alterações, como uma ligeira deslocação do açude para uma zona em que os níveis permitam a melhor irrigação das lagoas.
 
 
Actualizado em ( Sexta, 06 Dezembro 2013 01:50 )  
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