o riachense

Quinta,
25 de Abril de 2024
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Zonas verdes secam porque não há dinheiro para a conta da água

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Com a passagem da gestão das águas do concelho para a empresa intermunicipal Águas do Ribatejo (AR), a Junta passou a ter dificuldades em fazer a manutenção dos espaços verdes da freguesia. O assunto foi discutido na assembleia de freguesia de aprovação das contas de 2012, no fim de Abril, e João Cardoso falou com o riachense sobre isso.
Depois da adesão à AR, foi colocado um contador em todas as ligações à rede feitas ao longo dos últimos anos para servir os diversos locais onde era preciso água para regar as plantas. A Junta de Freguesia passou a ficar obrigada a fazer um contrato de abastecimento para cada um deles de forma a continuar a retirar água. Mas em vários locais não o fez e os contadores acabaram por ser retirados: “fizemos uma selecção dos locais que achámos que tínhamos de preservar”, disse Cardoso, os outros ficaram ao abandono. 
Desde que as chuvas pararam que o Jardim da Vila ficou ao abandono, tendo secado grande parte do relvado. Mas a situação de desprezo no maior jardim público de Riachos tornou-se tão gritante que, João Cardoso garantiu, a Câmara assumiu a responsabilidade pela rega e a mesma foi reposta no final da semana passada, assim como nas casas de banho do recinto. Na altura do fecho desta edição, contudo, não havia evidências de recuperação do relvado.
O jardim da 2.ª fase da Sopovo é mesmo o caso mais dramático. No ano passado secou completamente, sendo agora considerado pela Junta “um investimento perdido”. Outros locais, como o parque verde dos Casais Castelos também estão a secar, porque a Junta não tem capacidade financeira para pagar a conta da água. 
Alguns locais ajardinados pelos moradores, como o pequeno jardim junto às garagens do bairro do Tocha, tiveram a sorte de serem assumidos pela Junta e estão a ser regados. Já com uma dúzia de contratos de abastecimento feitos, a conta ascendeu a 3 mil euros no ano passado. Só o parque 25 de Abril levou três contadores, colocou-se outro no monumento ao povo, nos eucaliptos, outro no bairro de São João, e mais alguns vila a fora, mas a Junta não tem capacidade para mais.
João Cardoso fez por várias vezes o apelo à Câmara para resolver o assunto mas, na maioria das vezes, a autarquia remete a resolução para a AR. “A Câmara não veio ver o que era preciso salvaguardar em Riachos, como fez na cidade, onde salvaguardou todos os jardins”, diz o presidente da Junta, que considera não haver sensibilidade da parte da Câmara para ajudar a resolver nesta situação, visto que tem bem ciente o facto de a Junta não ter dinheiro para suportar esta nova despesa.

 
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