o riachense

Sexta,
19 de Abril de 2024
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SVFR: 129 anos celebrados com recorde de músicos em palco

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A Sociedade Velha Filarmónica Riachense mostrou vigor no sábado em que comemorou o seu 129.º aniversário. Casa cheia, para não variar, tanto no jantar realizado no salão da Columbófila, como depois, nos concertos e no resto das efemérides celebradas durante o serão na sede. A festa durou o dia todo e, este ano repartiu-se em dois locais à noite, mais a arruada em Riachos e a visita ao cemitério durante a tarde para homenagear os elementos falecidos.
Dificilmente as duzentas e tal pessoas que jantaram na Filarmónica couberam depois na casa da música. O número de músicos ajudou à festa: aos 35 elementos da Banda do Pedrógão, que abriu os concertos, juntavam-se os 69 riachenses. Um record absoluto para a banda, que tem actualmente 73 elementos. Mais indícios da forte e dinâmica da banda, que cativa toda a gente, maioritariamente jovens a comparecer sempre, não são precisos.
Naquele que terá sido provavelmente o seu maior concerto de sempre (é difícil encontrar 69 músicos da mesma banda em palco) houve a estreia de oito elementos: Bruno Gomes, trompa, Diogo Lopes, saxofone alto, Catarina Luz, saxofone alto, Daniel Serra, percussão, Elson Praia, percussão, João Brunho, percussão, Joana Simões, clarinete e Joana Vale, Percussão. Havia outro atractivo: Filipe Simões realizou  um filme de meia hora sobre as obras de remodelação na sede, que foi projectado durante o concerto, numa experiência traduzida por muitos presentes como espectacular: música, cinema e documento num serão só. Este neto do Manuel Carvalho Simões tem sido um fiel acompanhante da banda, assumindo o papel de fotógrafo “oficial” e, agora, realizador de documentários.
Houve claro, os discursos da praxe, a já habitual entrega de medalhas aos músicos que atingem o tempo de bronze (5 anos), prata (10 anos) e ouro (15 anos). Os prémio de assiduidade este ano foram entregues ao Nuno Silva e Nuno Baptista, dois jovens que não faltaram a um ensaio durante 2012.
Ainda outra prenda foi dada a quem foi à festa de aniversário. Meia dúzia de fotografias da década de 1950, cujos negativos foram descobertos aquando das obras de remodelação da sede, foram colocadas no novo expositor de fotografias.Os negativos foram recuperados e alguns revelados. A ideia da banda é ir revelando os restantes aos poucos (porque o custo é alto) para em cada aniversário poder mostrar mais algumas.
 
Concertos e cinema em Abril e Maio
A actividade da banda continua a diversificar-se ao oferecer eventos de diferentes âmbitos, principalmente musicais, mas não só, tanto dirigidos ao círculo mais alargado de amigos como para o público em geral. Passa-nos pela cabeça coisas tão diferentes como a exposição de chocalhos feita durante a Bênção do Gado, o workshop de didgeridoo ou até as feiras de artesanato.
O último fim-de-semana de Abril tem reservado um programa de música. As Chão da Feira, de Alina Sousa e Vanessa Borges, já não são novidade mas são boas e até gravaram recentemente para a Música Portugesa A Gostar Dela Própria, de Tiago Pereira, regressam ao palco em Riachos. No dia seguinte há um concerto só de pasodobles, isto sim novidade, com passagem de um filme em simultâneo. Para Maio haverá sessões para musicar filmes, em que a Filarmónica acompanha a projecção de conhecidos filmes com partes da sua banda sonora original.
Tudo para dinamizar e dar cultura às pessoas, diz o maestro, com pena de não haver uma maior oferta cultural para o público riachense. “Todos os eventos que as colectividades fazem em Riachos neste momento é para arranjar dinheiro. Nós queremos contrariar isso, queremos dinamizar e dar cultura às pessoas”, e não apenas pedir-lhes dinheiro para sobreviver.
 
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