o riachense

Sexta,
26 de Abril de 2024
Tamanho do Texto
  • Increase font size
  • Default font size
  • Decrease font size

Uma boa razão para voltar a Riachos

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF
Na noite de Sábado, dia 27 de outubro, no Solar de Santa Maria, teve lugar o décimo primeiro Jantar Concerto da Sociedade Velha Filarmónica Riachense.
Embora a descida da temperatura se fizesse sentir, é com orgulho que se via já, muito antes da hora do concerto, uma pequena multidão ansiosa à entrada.
Na verdade, de alguns anos a esta parte, o Jantar Concerto, que a cada ano eleva a sua fasquia de qualidade a todos os níveis, vem movendo um grande número de pessoas, desde os conterrâneos da Filarmónica ao longínquo Algarve.
E não será por menos: o que move quem deseja assistir a este espectáculo não é apenas a ideia de um serão bem passado num evento cultural - é a certeza de mais uma prova viva do trabalho árduo do Maestro Carlos Mendes, dos músicos (que, sob a sua incrível capacidade de os cativar e motivar para a música e de ensinar a vivê-la, se esforçam sempre por dar mais e melhor de si mesmos), da direcção, da organização, de todas as pessoas que, de algum modo, se ligam a este esforço conjunto que se exprime, em última instância, num Concerto que nos envolve na Arte que a todos mais toca: a Música.
E foi assim que, com alegria, nos sentámos e esperámos a entrada dos músicos, do Maestro, dos convidados… E foi com emoção que assistimos e participámos num espectáculo que, desde a música erudita à popular, do fado ao canto lírico, da pintura à dramatização e ao humor, nos encantou e fez com que cada um de nós levasse para casa um pouco de música no ouvido e no coração.
É de louvar que, numa terra com as dimensões que tem Riachos, tenha sempre vontade de me deslocar, de onde quer que me encontre, só para poder apreciar este trabalho, e é com alguma comoção que vejo o suor (e algumas lágrimas!) do Maestro reflectidos naquilo que se tornou a Sociedade Velha Filarmónica Riachense, aquilo que ganhou nos últimos anos (e especialmente no corrente ano), o número de crianças e jovens que cativou e cativa, as condições que a pouco e pouco foi adquirindo, a qualidade do trabalho que vem sempre crescendo.
Quando vejo os olhares entusiasmados da assistência ao som das peças “The Legend of Marabaibo”, entre dois copos de bom vinho; emocionados (e, posso dizer, até impressionados) com “Ó Mio Babbino Caro” (pela espectacular voz da soprano Sara Belo); envolvidos por “Lisboa Antiga” (pela sempre querida e presente Fátima Correia) ou “Canto o Fado” (por Pedro Monserrate) e desejosos de ouvir uma vez mais “Granada” (pela fantástica e já conhecida voz do tenor Pedro Tavares), vejo como a S.V.F.R. conseguiu também despertar o ouvido e a musicalidade de tanta gente. Vejo os novos elementos, vejo os que antes eram pequenos e que agora já estão crescidos, mas continuam com o mesmo amor à música. E traz-me saudades do tempo em que, também eu, toquei nesta Banda.
Os aplausos, de pé, falaram por si. Todos estão de parabéns. Os músicos (sem os quais a Banda não seria nada), o Maestro que torna tudo coeso e possível, os técnicos, os cozinheiros, os organizadores.
É por esta sensação de preenchimento cultural e emocional que vale sempre a pena voltar a Riachos.
Vale a pena, sempre, acompanhar a Sociedade Velha Filarmónica Riachense.
Ana Teresa Rodrigues (Santarém)
 
Chão da feira
No passado sábado, dia 3 de Novembro, tivemos o prazer de assistir, na renovada sede da Filarmónica, a um evento especial. É sempre com enorme gosto que se desfruta de um bom espectáculo, mas é-o mais ainda quando este é proporcionado por “gente da terra”, como costumamos dizer! Ora, foi exactamente esse o caso! Os “Chão da Feira”, grupo musical composto por Alina Sousa e Vanessa Borges, agraciaram-nos com a sua música de cariz “tradicional”, com algumas notas de “intervenção”, como referido pelas componentes do grupo.
Numa sala bem composta em termos de assistência e repleta de bom ambiente, apreciámos as músicas do grupo, que vão de poemas de artistas famosos (“Ah, quanta melancolia”, de Fernando Rosas) a originais escritos e musicados pelas duas intérpretes (A rosa, Lágrimas de cebola, Epitáfio a um soldado português...).
Senhoras de duas grandes vozes, habilidade instrumental sem igual, tanto na flauta como na viola, enorme criatividade e imensa boa disposição, deixaram os presentes com “água na boca”, esperando que este evento se repita e possamos ouvi-las mais vezes!
Ainda sem um trabalho discográfico, o grupo aposta neste tipo de eventos e nas redes sociais (MySpace e Facebook) para fazer a divulgação do seu trabalho. Esperemos que possam ter a sorte de, rapidamente, chegar a outros palcos de maior renome e dimensão... Na memória fica uma noite agradável e de grande qualidade musical, em que a cultura, como não podia deixar de ser, saiu beneficiada!...
Samuel Martins
 
{highslide type="img" height="200" width="300" event="click" class="" captionText="" positions="top, left" display="show" src="http://www.oriachense.pt/images/capa/capa801.jpg"}Click here {/highslide}

Opinião

 

António Mário Lopes dos Santos

Agarrem-me, senão concorro!

 

João Triguinho Lopes

Uma história de Natal

 

Raquel Carrilho

Trumpalhada Total

 

António Mário Lopes dos Santos

Orçamentos, coisas para político ver?
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária