Jogo dramático no Coronel Mário Cunha, com expulsões e erros de arbitragem, levaram jogadores e público a ficar com os nervos em franja.
O cenário já era demasiado cinzento para o Atlético no final do ano, mas o novo ano não trouxe melhorias. A equipa esforça-se e até apresenta futebol de razoável qualidade, mas subsiste a dificuldade em marcar golos e as arbitragens parece que carregam sempre para o mesmo lado, neste caso em desfavor do Atlético.
Foi mais uma vez assim no domingo passado. O Benfica de Castelo Branco é a melhor equipa da série e isso já seria obstáculo de peso para a turma de Pedro Monserrate, mas juntar a isso uma arbitragem desajeitada, a errar quase sempre contra os mesmos, torna infrutíferos os esforços dos jogadores.
Levantar a cabeça e continuar a lutar é o caminho que deve ser feito, pois a equipa, apesar da ingrata posição que ocupa na tabela não está ainda condenada à despromoção e, pode-se afirmar sem grandes dúvidas, tem valor para garantir a permanência. A chegada de Miguel Alhandra, que já jogou no domingo, é uma mais-valia para o meio-campo e isso vai notar-se no rendimento da equipa.
No próximo domingo a deslocação à Tocha está carregada de perigos, ainda mais quando o guarda-redes Telmo e Pedro Nobre ficam de fora a cumprir castigo, e no domingo seguinte a viagem à capital vidreira também se afigura com grau de dificuldade grande. Há que acreditar e trabalhar para tornar a lógica um a batata.
