o riachense

Quinta,
25 de Abril de 2024
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Vida mais difícil para Junta de Freguesia de Riachos

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No meio de toda a incapacidade em que a Junta de Freguesia de Riachos já vive, a redução em cerca de dez mil euros, nos últimos dois anos, das transferências do fundo estatal para a freguesia surge no orçamento para 2012 como o aspecto de maior impacto. Na discussão do plano de actividades na última assembleia do ano passado, assumiu-se que a partir de agora a luta será para cumprir os mínimos.
 
No meio de toda a incapacidade em que a Junta de Freguesia de Riachos já vive, a redução em cerca de dez mil euros, nos últimos dois anos, das transferências do fundo estatal para a freguesia surge no orçamento para 2012 como o aspecto de maior impacto. O executivo riachense considera que assim se põe causa o “bom funcionamento da já debilitada Junta”, exprimindo preocupação para com o pagamento das suas obrigações, nomeadamente os funcionários, que já começam a ser vistos como um encargo incomportável. A questão foi discutida na última assembleia de freguesia do ano, realizada por causa do plano de actividades e orçamento para 2012, que foi aprovado nesse dia 27 de Dezembro.
Obras são para esquecer
Na área do urbanismo, a Junta voltou a colocar na agenda as mesmas três ou quatro intervenções “urgentes” que já havia colocado no ano passado e não conseguiu realizar, como a construção do muro do cemitério, a recuperação do telhado do edifício que alberga o jornal o riachense e o Clube de Pescadores de Riachos, ou a recuperação da cobertura degradada da casa da arrumação dos Brasileiros destinada ao alargamento do salão da Columbófila. Só que desta vez, a Junta resolveu ser mais realista e abandonar a esperança de um dia vir a haver qualquer comparticipação camarária para estas obras, restringindo-se a admitir que só serão feitas “pequenas obras e intervenções pontuais”, como o calcetamento junto aos semáforos dos Casais Novos ou os passeios da rua 1.º de Janeiro.
A Junta elencou ainda outras intervenções planeadas em Riachose que apenas pode esperar, porque a responsabilidade de as fazer é da Câmara, que as vai adiando: estrada dos Padeiros, nos Casais Castelos (fechada há um ano por causa de inundações de uma vala), implantação de pequeno jardim junto à casa mortuária de Casais Castelos, mini-ginásio do pavilhão desportivo, o saneamento básico da Costa Brava (esta pertencente à Águas do Ribatejo, tal como a remodelação da ETAR).
 
Jacinto questiona negócios da Águas do Ribatejo e da Turrisespaços
Repetindo o que tinha dito no dia anterior na assembleia municipal, José Luís Jacinto denunciou na assembleia de freguesia que o município vai ter uma redução na sua conta da água e no saneamento, decorrente da adesão à Águas do Ribatejo. Num momento em que estes custos aumentaram significativamente para todos os munícipes, Jacinto considera que não é correcto uma empresa ter os preços mais baixos para os seus accionistas e mais caros para os seus clientes. Referiu até que a legalidade deste facto deveria ser verificada imediatamente. Na despesa da água, o município só tem um escalão, independentemente do uso que dê à água. Por isso, Jacinto conclui que “os cidadãos estão a pagar os gastos da Câmara” e por isso trata-se de um tarifário provocatório.
O elemento do PSD repetiu também a indignação mostrada na assembleia municipal, referente à dotação orçamental da empresa municipal Turriespaços. A empresa vai receber um milhão e trezentos mil euros para gerir todos os espaços desportivos e culturais sob a alçada da Câmara. Jacinto alertou que a Câmara quer substituir as juntas e associações do concelho pela Turriespaços, que concentra todos os gastos e despesas.
Actualizado em ( Quarta, 11 Janeiro 2012 00:45 )  
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